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30 de dezembro de 2012

1982: O melhor ano do cinema de todos os tempos !

Estava eu, tranquilamente navegando pela internet quando me deparei com a foto abaixo, comemorando os 30 anos do melhor ano de "blockbusters" de todos os tempos...  Bem, eu concordo e vou ter que fazer uma matéria sobre isso.
Vamos lá...


Eu poderia falar do excelente BLADE RUNNER - o Caçador de Androides  poderia falar da maravilhosa continuação de CONAN, do primeiro TRON, absurdamente maravilhoso, mesmo com os efeitos especiais da época, de ROCKY III, um filme que na minha humilde opinião é o melhor dos 6 da série, E.T., que dispensa comentários, THE THING (Enigma do Outro Mundo), que dá medo até hoje e por fim o melhor da "antiga" franquia STAR TREK  - o segundo filme "  IRA DE KHAN ".

Escolhi falar sobre Mad Max, porque pessoal, ainda acredito que é um futuro real e imediato. Não, não é paranoia nerd não, respeito a história desse filme até hoje por isso.

Voltando a matéria dos 30 anos, o que faz um ano ser  considerado a maior temporada de sucesso de todos os tempos ?  Verão, 1982. Naquele ano, os cinemas foram carregados com a definição de gênero clássicos que ainda estão a moldar até hoje os mundos da ficção científica, fantasia, horror e ação.

Há histórias sobre o fim do mundo e da sociedade, desde que foram criadas as primeiras sociedades. Há milhares de anos a humanidade tem ruminado sobre como tudo que criaram pode acabar. Será que será fogo e enxofre ? Inundação ? A ira de um deus ? Praga? 

Cada geração tem seus próprios medos, toda sociedade um mal a temer. E contadores de histórias, entendendo esta grande verdade, têm oferecido acima suas próprias visões particulares do fim de tudo, para baixo, através dos tempos, e — curiosamente — como forma de entreter-nos, porque às vezes a maneira mais fácil de apreciar o que temos é pensar como facilmente ou rapidamente tudo poderia ser levado embora. Podemos ter problemas, mas eles não são nada comparado com aquele desgraçado pobre que está prestes a afogar-se em centenas de pés de ondas ou ser enterrado na lava. 

Como cresceu a nossa compreensão da ciência e tecnologia, já não tememos pragas de gafanhotos, mas doenças criadas por cientistas malucos, que não conseguia conter suas próprias criações

E com essas mudanças vieram sobreviventes, aqueles que iriam continuar após a destruição, que iria tentar sobreviver, talvez mesmo prosperar no mundo pós-apocalíptico. Mary Shelley, H.G. Wells e Edgar Allan Poe escreveram histórias sobre como o mundo pode acabar, e o que seria de nós, quando isso acontecesse.

Na década de 1970, no entanto, uma nova ideia sobre como a sociedade pode acabar começou a emergir, e embora fosse muito menos explosivo do que bombas nucleares, era não menos devastador: o fim do petróleo !!! Nossa civilização inteira baseia-se em óleo, de eletricidade que usamos para nossas casas e fábricas, o combustível que impulsiona nossos carros, em nossos plásticos, nossos produtos de beleza, pacotes de nossos alimentos. Usamos todos os dias de maneiras que nós nem sequer pensar em, mas é finito, e eventualmente ele vai servir... até acabar. Ou, pior ainda, que poderia ser de nós, como reféns desse produto finito e cada vez mais raro ? Essa ideia tornou-se um conceito demasiado real todos na década de 70, quando os países produtores de petróleo embargado exportações ou perdeu o controle de seus próprios governos, e de repente o mundo foi jogado na crise energética depois da crise de energia. Em 1979 carros faziam filas de  km para fora de postos de combustíveis, e a mídia saltou sobre essas imagens. 

Todos estavam em pânico: alguns mais, outros apenas "levemente preocupados".

Em tempos que como, quando tudo parecia escuro, que o mundo precisava era um herói, e isso é exatamente o que eles (os sobreviventes) tem em Mad Max. Situado em um tempo futuro indeterminado (você pode assistir hoje e verá que ainda pode acontecer esse "futuro" a qualquer momento"), lei e ordem acabaram na Austrália (e parece que no mundo) e apenas Mel Gibson como Max Rockatansky poderia trazer ordem a ele.

O filme foi um sucesso em todo o mundo, mas nos EUA e no mundo não foi, até que a segunda parte, chamou a atenção do mundo para a primeira "Mad Max" de 1977.
Foi aí que  Max verdadeiramente apareceu e chegou ao topo. Em "The Road Warrior" não só tivemos um apocalipse que poderíamos entender — o fim das reservas de petróleo global —, mas também tivemos um herói que não estava ali para salvar a sociedade ou um país ou mesmo sua família. Ele estava apenas tentando sobreviver, e que era algo simples, que todo mundo pudesse entender. 

Resumindo: se tivéssemos um carro rápido, uma arma com alguma munição e um cão fiel ao nosso lado, então talvez tivéssemos uma chance. Agora tudo o que precisávamos era alguns litros de combustível.

E isso é apenas uma parte da luta que Mel Gibson passa tão incrivelmente. Ele teve sua vingança em Mad Max, com seu V-8 busca especial. 

Para um menino, na época, como eu, Mad Max era tudo que eu queria ser. Ele foi duro, sangue frio, nonsense e tinha um carro de bad ass. Não importa o fato de que ele vivia em um deserto estéril, sem lei. Ele poderia ser a sua própria lei! Ele não tinha professores, dando-lhe tarefas, não tinha pais enchendo o saco, limites de velocidade... nada.

Acho que essa sensação de liberdade e perigo ao mesmo tempo é o que me fascina nesse filme.

Não vou me prolongar muito e dependendo da repercussão desse post, falarei sobre os outros sete filmes desse ano absurdamente bom para a história do cinema.

Espero que tenham gostado. Comentem.


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