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17 de maio de 2013

DW: o você queria saber mas tinha medo de perguntar

Atenção: o objetivo do post é meramente informar, isto é, falar sobre sem incentivar ninguém a entrar/usar a Deep Web. Faça o que quiser, por sua conta, iniciativa e risco. Não aconselho ninguém a acessar a Deep Web.

Quase com certeza, você já ouviu falar da lendária Deep Web, a DW, aquela parte de baixo do iceberg na imagem que anda circulando por aí. Aproximadamente 80% de toda a informação que corre na internet está escondida nessa camada bem profunda da rede… uma camada que, por motivos óbvios, você não vai encontrar no Google. Postei AQUI uma vez, inclusive 50 fotos que (segundo a fonte) vieram de lá.




(usei a imagem acima para ilustrar, aquela do iceberg já está muito manjada)

COMO DIRIA BOROMIR: "NÃO É TÃO FÁCIL ENTRAR NA DEEP WEB"

Adentrar nesse universo profundo é complicado. E não é "adentrar" é mergulhar mesmo, porque enquanto você circula tranquilo pela web aqui em cima, a Deep Web exige equipamento especial e bom treinamento, ou você vai virar comida de tubarão (Hackers, FBI, Polícia Federal...). 

Praticamentea Deep Web é um repositório de tudo de mais bizarro, nojento e impensável que existe no mundo e em todas as áreas possíveis, por exemplo (só alguns): pornografia (CP – child porn, imagens de sexo que fariam Marquês de Sade vomitar), drogas para compra, contratação deassassinos, fóruns para pedófilos, estupradores (com imagens sempre bem explícitas), canibais e lutadores de UFCs que só terminam quando alguém morre e por aí vai.
É uma terra onde ninguém tem nome e todo mundo pode dar vazão à coisas que nós, pessoas normais, nem sequer conseguimos imaginar.
Pra acessar a DW é preciso instalar uma máquina virtual, ter o browser específico para navegação, colocar o Firewall no talo, o antivírus em RED ALERT e esse tipo de coisa. E tudo é muito lento, considerando todos os redirecionamentos que são feitos para garantir (OU NÃO) seu anonimato. 
Lá, depois de conectado, encontra-se a Hidden Wiki, principal site da DW. A partir daí fica tudo muito sinistro e macabro... tenso. O site é como um imenso diretório, onde você pode buscar o assunto que interessa. Qualquer assunto. Repetindo, qualquer assunto. Sem qualquer tipo de bloqueio social, moral ou o que for. Tipo de pesquisas que mostram que algumas pessoas nem sequer podem ser chamadas de humanas.

O ambiente da Deep Web tem mais vírus do que a Vila Mimosa, e um monte de hacker faminto pra pegar quem resolve aparecer sem o devido cuidado. Inclusive, é por lá que nascem os vírus mais cabulosos de que se tem notícia. Ah, e tem o FBI e a Polícia Federal também, que trabalham em parceria e que de repente podem te chamar pra tomar um cafezinho dependendo do que você fizer por lá.



O QUE VOCÊ ENCONTRA LÁ?

Imagine uma coisa bizarra. Mas bizarra mesmo. Então, alguém já fez isso, fotografou e postou lá na Deep Web. Lembra de “2 girls 1 Cup”? “BME Pain Olympics”? É sobremesa perto do que um sujeito doente pode fazer. Ou seja, é gente pra ser presa às centenas. Mas a Polícia Federal e o já citado FBI já estão ligados e tem milhares de iscas espalhadas. Acessou conteúdo marcado, se prepara que os caras vão chegar em você e seu cu não será perdoado.

Já que não se pode simplesmente dar um shutdown na coisa toda, afinal sempre vai existir o argumento de liberdade de expressão (não há só lixo na DW), os FEDS aproveitam para tentar agarrar alguns predadores. Se quiser, também dá pra comprar drogas ou encomendar um assassinato básico. E nem precisa pagar em dinheiro: a transação é feita com créditos chamados Bitcoins, uma moeda virtual baseada em P2P que garante o anonimato entre as partes.

Também é verdade que nem tudo é do mal. Existem ferramentas de busca próprias pro ambiente, como o Deep Peep (que funciona como o Google), e até um que propõe deixar o lixo humano de lado e ajudar a buscar informações que valem a pena, como o Intute, um site que concentra centenas de links para estudos e pesquisas que abrangem todas as áreas do conhecimento humano. E há sites que tratam de assuntos controversos, mas não ilegais ou depravados, onde as pessoas podem opinar sem serem pré-julgadas por isso.
Por falar em opinar, há chats para quem quer trocar figurinhas com outros usuários específicos, mas enquanto me preparava para esse mergulho de escafandro, li em um site gringo que a regra de ouro ao navegar na DW, julgando que quem está lendo é uma pessoa normal, é: veja o que quiser, mas não fale com ninguém.

Uma das grandes curiosidades é a respeito de documentos governamentais, e sim, eles estão lá, graças ao já conhecido grupo hacker Anonymous, que há pouco rompeu relações com o Assange e seu Wikileaks. Não sei, mas brigar com o Anonymous não parece boa ideia. E grupos extremistas, seitas satânicas e afins não têm freios na hora de mostrar fotos das barbaridades que executam, ensinar rituais, ir para dentro do campo do ocultismo extremo, do tipo que nem Paulo Coelho deve conhecer. Muito além do tabuleiro de Ouija, do filme Atividade Paranormal.

Outro site que chama atenção mostra experiências realizadas em seres humanos, coisas de Josef Mengele, devidamente documentadas. Um aviso está logo na primeira página: “os indivíduos que usamos em nossas experiências são moradores de rua, porque não têm identidade e ninguém nota seus desaparecimentos.”
Mais um endereço, e esse agora é de um grupo de canibais. E o mais impressionante: os fóruns têm voluntários que querem ser, literalmente, comidos.

O que torna a DW um ambiente grotesco é que o que mais se encontra são sites de pedofilia, onde os usuários trocam fotos e contam vantagem do que fazem. São coisas impensáveis. Quem assistiu “A Serbian Film”, acredite: não é nada comparado ao que esses doentes fazem. Quem não assistiu, pode ler a história toda na Wikipedia.
Não foi preciso acessar um site para ficar sabendo disso; o fórum conta em detalhes o que foi que a pessoa fez e só depois surgem os links das imagens para comprovar. Por motivos óbvios, não cliquei nelas. E é impensável o que fazem com animais. É impensável o que alguém pode fazer com outro por puro prazer doentio. E o pior é saber que, por mais extremo que seja, um filme como “August Underground” é isso, um filme (na lista dos 25 mais perturbadores da história). Na Deep Web é real.

A conclusão é que a DW serve para mostrar uma realidade que não deveria existir.
E que você não precisa ver.
E se ver... prepare-se para ficar uns dias, ou talvez a vida toda, sem dormir.

Fontes: Google, Deep Web e Fatos Interessantes





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