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14 de outubro de 2017

BLADE RUNNER 2049 | Resenha e Crítica

Desde que comecei a frequentar cinemas vi grandiosas obras de arte e outras coisas que nem dá para se chamar de arte. No entanto, hoje quando sentei na poltrona e as luzes se apagaram, entrei num território há décadas esquecido: Ficção Científica.


Meus olhos permeiam por cenas e cenas construídas de modo rebuscado, trazendo aquele cheirinho de verdadeira ficção científica que existia nos tempos áureos. Não uma ilusória ficção científica feita para vender. Mas uma pura ficção científica como Stanley Kubrick criava, como Ridley Scott pintava. Como Fritz Lang fez em Metrópolis, Andrei Tarkovski em Solaris.
Quando as luzes se apagaram eu apreciei Blade Runner 2049.


Alguns haviam me dito que o filme era ruim, com a onda de péssimas adaptações que vem tendo ultimamente eu quase acreditei. Mas ninguém vê a montanha do mesmo jeito. Então sentei ali e apreciei. Com um belo desenvolvimento, história que te leva para becos sem saídas e te dá a saída. Temos ali o Drax (Guardiões da Galáxia) que é fazendeiro. Temos o Han Solo (Star Wars) em um retiro para meditar se foi ele ou o Greedo (Star Wars) que deu  o primeiro tiro (Só um Nerd Raiz entendeu esta referência). Temos um Joker (Esquadrão Suicida) com mais ambição e poder. E um clímax fabuloso com luz, escuridão e a força da natureza violenta (Parafraseando o primeiro Blade Runner).

Saí do cinema com a ideia certa: Blade Runner 2049, eu te respeito como uma Obra de Arte da Ficção Científica.

Matéria do nosso colaborador Celso "Deadpool" Jr

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