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9 de maio de 2019

CINEMA | Após massacre de Vingadores, governo assina cota para filmes nacionais

Com o sucesso absurdo do filme ‘Vingadores: Ultimato’ que ocupou mais de 80% das salas de cinemas brasileiros, o governo resolveu mais uma vez enfiar o nariz onde não é chamado.



O ministro Osmar Terra, da Cidadania, assinou a cota de tela na última segunda-feira (06 de Maio) para OBRIGAR - isso mesmo que você está lendo - os cinemas brasileiros a exibirem um percentual de filmes nacionais anualmente.

O ministro ainda não confirmou quais serão os valores da cota. Isso significa que detalhes como “número mínimo de dias em cartaz” ainda não foram resolvidos, mas uma resposta deverá ser publicada ainda nesta semana no Diário Oficial da União.

Antes, a regra OBRIGAVA que os cinemas exibissem filmes nacionais no mínimo, 28 dias por ano. Sobre a quantidade de títulos brasileiros, o número de filmes era progressivo: um cinema poderia ter que exibir até 24 filmes diferentes, caso oferecesse 16 salas ou mais.


Um dos exemplos envolvidos na polêmica é ‘Vingadores: Ultimato’ e o filme nacional ‘De Pernas pro Ar 3” — ele foi tirado de cartaz, a despeito dos resultados, para dar lugar ao filme estrangeiro que vem subindo a cada dia nas bilheterias.

Na minha mais humilde opinião, entendo que as as produções de Hollywood gastam muito mais e contam com uma estrutura muito maior em todas as áreas em seus filmes. Porém, não concordo de jeito nenhum que seja imposta "cota para exibição" de filmes brasileiros, na maioria das vezes de gosto duvidoso, com fórmulas batidas e sem graça.

Vários filmes brasileiros, com qualidade de roteiro, atuação e direção bem melhores do que os atuais não precisaram de "cota" para chegar ao topo. Poderia citar aqui vários exemplos, mas cairiam no meu gosto pessoal. As bilheterias - e os prêmios ganhos pelo mundo - falam por si.

O que acontece - e não adianta chorar - é o velho caso da "Lei da Oferta e Procura".



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