Como vimos na última semana, o Multishow, que havia surpreendido muita gente ao anunciar a exibição de Chaves e Chapolin - seriados dos anos 70 e 80 com público cativo em qualquer emissora ou horário de exibição - gerou revolta ao cortar uma piada considerada “homofóbica” em um dos episódios de Chapolin.
A diretora da programação, Tatiana Costa, admitiu que o canal errou ao tomar essa decisão, mas não mudou sua posição em relação à piada, afirmando que realmente a considera de cunho homofóbico.
A polêmica piada, faz parte do episódio O Descobrimento da Tribo Perdida, e a personagem interpretada por Maria Antonieta de Las Nieves se irrita com o surgimento do Chapolin Colorado e diz que “era melhor ter chamado o Batman”. O herói se revolta e responde: “Em primeiro lugar, o Batman não está porque saiu em lua de mel com o Robin”.
Sobrinhos e sobrinhas, é óbvio que quando você reprisa um seriado dos anos 70 e 80 encontrará - e muito - esse tipo de piada. Mesmo exemplo posso estender ao programa dominical - e várias vezes reprisado - Os Trapalhões. Nos dias de hoje, o programa dos Trapalhões NÃO sobreviveria na TV pois o foco de suas piadas, em 90% ou mais eram esses assuntos: racismo, homofobia, machismo, assédio...
A verdade é que na época desses seriados, esses assuntos já incomodavam muitas pessoas - com toda razão - mas não eram debatidos como são hoje.
Na minha opinião, ou se exibe o conteúdo original ou é melhor nem exibir: vão ser muitos, muitos mesmos os casos de edição em piadas, cenas, atitudes e outras coisas tão comuns para época.
Para encerrar, deixo duas perguntas:
- O humor pode ter um limite?
- Quem define esse limite?
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5 de junho de 2018
CHAPOLIN | A polêmica da "piada homofóbica" editada
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Escrito, editado e postado por Tio Vader
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